quarta-feira, 10 de setembro de 2008

22 anos.

"Eu tenho mais que 20 anos..."

Sim, eu tenho mais que 20 anos. Eu tenho 22 anos. Completos (completados?) HOJE. E, infelizmente, eu tive 3 sonhos difíceis de ontem pra hoje. Acordei triste. Tive que me esforçar pra lembrar que foi só um sonho. Um, não. Três. Mas tudo bem. O resto do dia foi tranquilo, normal e sossegado. À noite, o namorado veio dar os parabéns, o presente e o cartão. Tudo muito gostoso.

Comemos bolo junto com a minha família. De morango. Daquele do baum.

Ainda assim, eu continuo incomodada com o sonho. Fiquei nostálgica a maior parte da manhã e voltei a ficar chatinha agora à noite. Eu sonhei q ele morreu. Não lembro de um sonho tão real e tão triste. Foi um dos sonhos. Os outros sonhos foram com ele também. E não foram exatamente bons, mas foram melhores.

Ele nem faz parte da minha vida mais. Não nos falamos. Mas ele tem um pedaço enorme de mim... Fez uma parte super importante de um passado enorme. (Pra quem tem 22 anos, 3 anos é enorme.)

Whatever. Foi sonho. E, apesar de ter me ligado pra desejar feliz aniversário e pra dizer q vai sempre torcer muito por mim, ele de fato saiu da minha vida. E eu nunca pensei q isso fosse acontecer.

Eu prefiro assim.

Mas também prefiro não ter q sonhar com nada disso.

Mudando de assunto, mas nem tanto assim...

Eu descobri que a gente realmente não pode esperar grandiosidades no amor. E que quando se pede por um romance calmo, não se pode esperar por grandes declarações de afeto, nem por demonstrações enormes de amor. O carinho vem embutido nas coisas simples. Adoro a simplicidade, mas às vezes me pego sonhando com coisas grandiosas, essas dos filmes. Os filmes nem sempre mostram tudo. Nem tudo acontece como nos filmes (ou melhor, quase nada).

Eu sinto saudades da minha vida antiga. Não q ela fosse melhor. Mas pq antes existia uma imensa familiaridade em tudo. Tava ruim, mas era tudo meu território. Eu conhecia tudo. Eu ainda estou me acostumando com minha "vida nova". E confesso que às vezes esse caminhar me exige um enoooorme esforço. Eu preciso continuar a aprender o caminho, até q ele se torne familiar. Me pego numa vontade louca de largar tudo e voltar pra onde eu estava. O barco tava afundando, mas era MEU BARCO. Agora to aqui, estranhando tudo, tentando encontrar familiaridade (mas ai, é tudo tão novo e diferente). E o pior é q nem dá pra voltar, não existe essa opção. O pobre barquinho afundou de vez.

(To num baita navio, saudosa do barquinho furado. Vai entender.)

No mais,

estou nos primeiros passos em muitas áreas da minha vida. To caindo e tropeçando, mas to aprendendo.

Hoje, olhando pra trás e pesando todos os fatos, meu único pensamento é, "Posso só sentar pra descansar um pouquinho?"

O pior é q eu não posso.

O mundo não pára nem pra gente comemorar aniversário direito. Fui ficar nostálgica logo no meio da semana, não podia esperar até domingo?

Anyway.


Happy Birthday to me! ;)

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