domingo, 25 de maio de 2008

Eu queria ser feliz e ignorante em certas coisas. Há certos fatos que eu preferiria ignorar. Mas uma vez que você sabe a verdade, ignorar é ser burra. Fechar os olhos pros fatos e tentar ser feliz assim mesmo é como a abelhinha que tenta sair pela janela quando o vidro está fechado. E tenta de novo e de novo e de novo. Não há outro resultado do que uma dor de cabeça horrível (em mim, na abelha eu já não sei).

E os fatos estragaram tudo pra mim.

É como estar comendo um pão delicioso e, no meio do caminho, descobrir um mofadinho. Aí você já fica meio cismada, olha na embalagem mas não consegue ver a data de vencimento.

Você tem duas opções: continuar comendo e ignorar o mofadinho... talvez seja só aquele lugar que está mofado e, afinal de contas, o pão está realmente gostoso. E não dá pra saber se venceu ou não. A outra opção é jogar fora e arranjar outra coisa pra comer. Não é o último pão do mundo e existem outras coisas mais gostosas... como lasanha ou chocolate.

As duas opções são válidas, o problema é q eu sei por fato q qdo aparece um mofadinho minúsculo, isso significa que todo o pão está contaminado. Isso pode não te fazer nada como pode te fazer mto mto mto mal. Eu era ótima em biologia.

Já aconteceu de aparecer um mofadinho no pão de forma daqui de casa. Eu estava com mta fome, não tinha outro pão e eu resolvi pegar a próxima fatia, mesmo sabendo q tbm estava contaminada (mas nessa não tinha mofado). E eu não passei mal.

Só q, nesse caso, eu jogaria a droga do pão fora.

Acabou a graça. E eu queria tanto que a graça tivesse continuado. Eu queria poder continuar brega e feliz e ansiosa pelos telefonemas dele, se não fosse pela droga do mofadinho.

Vou ali ler o livro do Greg - de novo - e me sentir melhor.

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