sábado, 14 de junho de 2008

Ele odeia tudo o que eu amo. Brigamos feito gata e rato. Ele me critica. Eu discuto com ele. Não concordamos em quase nada. Só que eu não vivo sem ele. E desde que paramos de nos ver, ele diz incansavelmente que está com muita saudade. E manda muitos beijos. E pergunta se eu estou com saudades de brigar com ele.

Eu passaria o resto da vida com ele. Mas essa é uma história sem fim. E sem final feliz também. Então deixa pra lá. Uma hora a saudade desiste. Eu desisto. Ele desiste. E viramos lembrança distante (e boa) um do outro.

Até lá eu quase morro de saudades. Mas só quase. No fim, todo mundo sobrevive e ninguém morre de amor.

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Mudando de assunto, há uma semana e meia, mais ou menos, me tornei uma desempregada. Saí do emprego. Pedi pra me mandarem embora, então hoje fui lá na Caixa pegar meu fundo de garantia e dar entrada no seguro desemprego. Depois de fazer tudo no banco, fui pra escola onde começo a dar aulas em agosto. E tcharam! Eles vão me registrar lá. Não vou nem saber direito o que é seguro desemprego, vou no máximo pegar a primeira parcela.

Não deu nem pra curtir essa vida folgada de desempregada. Em julho já tem treinamento e começo a assistir algumas aulas.

Vou dar um jeito de viajar em julho, talvez pra Vitória de novo...

Ainda bem que mal experimentei o que é estar desempregada. Não saí do emprego tendo já algo em vista. Saí do emprego sem nada nas mãos. Sem saber direito pra onde ir. Mandei um email aqui, outro ali e pronto. Começo em agosto.

Apesar do coração partido, estou adorando essa fase de transição. Posso finalmente viver a vida que eu escolhi, ir atrás dos meus sonhos e descobrir o que é que eu quero.

Um brinde a recomeços.

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