quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008




A arte imita a vida. A vida imita a arte. Quem se importa? Sei que adoro comparar seriados com a vida real. Com a minha vida real. E há poucos seriados com amigas tão parecidas comigo e com ela do que esse. Até porque ela agora tá até trabalhando (trabalho escravo, claro) num hospital. Ela parece com a Cristina (por dentro). Durona, irritada, mas absolutamente hardcore. Se mata de estudar e, apesar do excesso de modéstia, é sempre a melhor no que faz.

A gente se completa no nosso mau humor de cada dia, nos comentários azedos e no humor negro. É uma sinceridade sem limites. Se algo horrível acontece comigo, é pra ela que eu corro. Se faço algo absurdamente vergonhoso, desses que você não conta pra ninguém nunca, é pra ela que eu conto. Porque a gente ri. E aí ficamos mudas no telefone. E começamos a rir de novo. Sem julgamentos.

Tão bom ter amigas que não nos julgam. E que brigam. E que xingam. E que sentem saudade. E que não são irmãs, são simplesmente isso: amigas. No limite máximo da palavra, se é que há limites em amizades.

(E claro que a Li é a Izzie purinha, até no caso eterno com o Alex.)

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